Paula é levada pelo pai para o convento de Odivelas. Na corte, João V é confrontado com a notícia do afundamento de uma nau a mando do imperador Carlos VI. Alguns nobres defendem o ataque ao imperador. Entre eles, Francisco, irmão mais novo do rei. Paula torna‐se amante do conde de Vimioso. Paula e João V cruzam‐se e ele fica fascinado com ela. Beijam‐se. É o início de um amor proibido.
O rei tenta ver Paula, mas esta está envolvida com Vimioso. A rainha confessa‐se triste com a falta de paixão de João V por ela. Um dos homens que tem notícias sobre a nau vai até João V e pede proteção. Ele manda‐o prender porque não cede a chantagens. Francisco mata o homem nos calabouços da inquisição. João V vai ter com Paula, esta recusa-se a ser mais uma amante dele, como Madalena Máxima.
Madalena Máxima humilha Paula publicamente no convento, emprestando‐lhe um vestido e dizendo que ela o roubou. João V discute na corte o que fazer em relação ao homem morto nos calabouços. A Abadessa propõe a Paula que ela passe de noviça a freira, professando. Ela concorda. O rei vai ter com Paula mesmo depois da cerimónia. Os dois fazem amor pela primeira vez.
João V e Paula são agora amantes e a relação é intensa e apaixonada. Paula é a preferida do rei, mas é também astuta em dar‐lhe conselhos políticos. Na corte, a nobreza inquieta-se. Nasce o filho do rei e de Madalena Máxima. A rainha é informada. João V visita a criança, mas termina a relação com a freira. O rei manda construir novos aposentos para Paula que é agora todo‐poderosa no convento.
Paula vai à corte assistir a um espetáculo de ópera e João V faz questão de dizer a Maria Ana que aquela é a sua nova amante. À corte, chega Manuel, irmão mais novo de João V e de Francisco. Com ele, vem a dama espanhola Carmen Villalobos. Carmen é casada com um poderoso nobre espanhol, mas Manuel diz que ela não pode regressar a casa, mesmo que essa seja a ordem de João V.
Bárbara pede à bruxa Isabel que a ajude a dominar Paula, para que esta fique um joguete nas suas mãos. O plano falha e Isabel é interrogada e torturada pela Inquisição. Confessa tudo. João V manda desterrar Bárbara e Mariana. Francisco propõe contar um segredo à rainha a troco de conseguir que ele visite Mariana no convento para onde esta foi mandada.
Maria Ana falta a uma importante missa para levar Francisco ao convento para onde a sua amada, Mariana, foi desterrada. O rei descobre toda a verdade e Francisco é levado para a prisão, por desobediência. Maria Ana não pode sair dos aposentos. Recebe a visita dos nobres amigos do infante, que pedem que a rainha seja regente, alegando que o rei não está na posse de todas as suas faculdades.
Paula é envenenada. João V fica desesperado e quer ir ter com ela, mas os seus conselheiros aconselham a que não vá. A rainha e Francisco são agora amantes e ele pensa replicar o passado: casar com Maria Ana e tomar o trono a João V, assim como o pai de ambos, Pedro, havia feito com Afonso, o tio, desterrado por ser considerado louco e incapaz.
Bartolomeu de Gusmão, um inventor, apresenta um balão como um instrumento para se viajar pelo ar. Sem Paula, João V não sai da cama, deprimido. Maria Ana exige tomar a regência da coroa, o rei acaba por ceder: afasta‐se, dando a governação à rainha. Vai para as termas descansar e tratar‐se. Paula descobre‐se grávida. De tudo fará para manter o filho, mesmo sem o apoio do rei.
João V regressa à corte. Obriga a rainha a ir a Odivelas pedir desculpa a Paula. As duas conversam pela primeira vez. Chega ouro do Brasil. O povo protesta contra as desigualdades sociais. João V manda o Inquisidor‐mor, D. Nuno da Cunha, a Roma, com grandes quantidades de ouro para o Papa. Mas os nobres reclamam o ouro. O clero reúne‐se e debate se deverá também pedir ouro ao rei.
Manuel manda uma carta a Francisco, a pedir auxílio financeiro. Francisco vê ali uma forma de conseguir os seus intentos de destruir o rei: manda vir o irmão e sugere que ele destrone João V no Brasil. João V diz a Maria Ana que a matará ele mesmo, se ela fizer mal a Paula ou ao filho que está prestes a nascer. Odivelas organiza uma festa religiosa.
Paula está recuperada e, agora sim, o bebé está pronto para nascer. João V e Francisco envolvem‐se numa intensa luta de espadas. O rei vence. Decide não desterrar Francisco, confessando a Corte Real que o prefere manter perto, apesar de saber que o infante não desistirá. Manuel sai de Portugal com dinheiro que o rei lhe deu e com Graciela, traindo Francisco.
Um assassino a mando de Maria Ana entra em Odivelas. Não consegue matar Paula porque o capelão encarrega-se de o matar. João V diz a Maria Ana que a freira não morreu e que irá divorciar‐se dela. Passa um cometa no céu. A rainha percebe que foi o seu confessor quem levou José. Manda‐o matar pela Inquisição. Paula vai ter com a rainha e diz que nunca mais verá o rei, se ela lhe devolver o filho.
