Alegria da aldeia na sua infância, a desgraça transforma Maria Lionça num exemplo vivo de resistência ao sofrimento. O marido emigra para o Brasil, abandonando-a com uma criança nos braços, e só voltará, gasto e pobre, para morrer. O filho seguirá as pisadas do Pai. A dignidade de Maria Lionça perante a tragédia será um exemplo para aqueles que a rodeiam.
Numa família de cristãos-novos que professam clandestinamente o judaísmo, o Tio Alma Grande exerce uma mórbida função: garantir que a morte abafe os moribundos antes que a uma última confissão perante um padre católico coloque em perigo o segredo. Desta vez, porém, as mãos do Alma Grande não conseguem cumprir o seu desígnio; e Isaac, regressado à vida, deixa-se invadir por um insaciável sentimento de vingança que irá contaminar a sua família.
Arlindo serve-se da música que toca e canta e das suas falinhas mansas para ir desgraçando sucessivamente as mais jovens e bonitas raparigas das redondezas. Até chegar o dia de Matilde, filha de um homem mais velho, o Justo. Quando Arlindo se recusa a casar com ela, o pai chama os filhos emigrados do Brasil e encurrala Arlindo no final da Festa de São Salvador. A Paga será à altura do Pecado.
Mariana é uma mulher simples e a sua vida obedece apenas a dois instintos: maternal e sexual. A cada ano que passa, multiplicam-se os filhos. Vivem de esmolas e da generosidade dos outros - os mesmos que a julgam e censuram. A comunidade oferece-lhe alternativas. Mas Mariana recusa-se a comprometer a sua liberdade.