Um homem, uma bala e um atropelamento involuntário de uma criança. Assim se inicia a série Teorias da Conspiração. O homem é Pedro Soares Teixeira, um advogado influente que se move tão à vontade nos gabinetes do poder como no submundo do crime. A bala é enviada num envelope ao Presidente do Conselho de Administração de um banco, a criança é deixada ferida entre os arbustos. E estão lançados os dados para várias investigações que irão decorrer em paralelo: Maria Amado, jornalista de investigação, e José Madeira da Polícia Judiciária. A situação da luta pelo poder nesse banco está a chegar ao fim e desde espionagem a contactos com o Governo vale tudo.
No "Jornal Actual" a pressão sobre a redação é cada vez mais intensa. Como competir com blogues que lançam "notícias" sem necessidade de as comprovar? Maria descobre quem está por detrás do blogue "Teorias da Conspiração", e o seu autor passa a seu aliado. José Madeira continua a investigar os acionistas do Banco Português de Comércio e consegue ligá-los ao chefe dos Serviços Secretos, que lhes terá fornecido informações.
José Madeira passa algumas informações a Maria, que têm repercussões gigantes. Quando publicam a notícia de que Lacerda vai sair dos Serviços Secretos para uma empresa privada, os investigadores da P.J. conseguem um mandado de busca - podem apreender os bens do ex-diretor, conseguindo perceber a que informação tem acesso e como a tem usado. Ao mesmo tempo, Maria visita um antigo conhecido - o Primeiro-Ministro.
Depois dos Serviços Secretos, os investigadores da P.J. conseguem chegar a Artur Lemos Pinto, o novo administrador do banco e amigo do primeiro-ministro. O primeiro-ministro exige aos seus assessores uma estratégia para que a comunicação social não "faça ondas" com a nomeação de Artur Lemos Pinto. A cem quilómetros da capital, a água de Adozinda, avó de Maria, é cortada pois a idosa recusa pagar um valor muito superior ao usual. A jornalista decide investigar o contrato celebrado entre a Câmara e um grupo empresarial da região - Grupo TINA.
Paulo Casimiro, presidente da Câmara tenta manter a sua posição, o que leva a grande discussão com a sua prima, Maria Amado, que continua a investigar as relações do Grupo Tina no "Jornal Actual" Jorge continua a ser pressionado para parar com as investigações de Maria Amado, mas ainda assim decide publicar o seu artigo online. Do passado de José Madeira volta uma antiga paixão. Um ramo de flores, um carro a alta velocidade - um aviso final para Maria Amado.
Maria Amado está no hospital. Confusa com o que lhe aconteceu, começa a chegar à conclusão que não foi um mero acidente, mas sim algo premeditado. Ao saber do sucedido, José começa a investigar por sua conta. Jorge fica na posse de imagens comprometedoras sobre o acidente de Maria Amado, irá esconde-las ou mostrá-las? Paulo Casimiro é recebido pelo primeiro-ministro que lhe promete um lugar na próxima remodelação ministerial.
Maria recupera do atropelamento, cada vez mais impaciente. José continua a investigação, determinado a encontrar quem está por detrás do "acidente". O primeiro-ministro sente as repercussões do ressurgimento dos processos antigos que o perseguem como se fossem uma assombração. Cada vez mais desvairado ataca tudo e todos. Começam a conhecer-se os graves problemas de "O Banco da Família", mas o presidente considera que está tudo sob controlo.
O caso dos aviões continua a perseguir o primeiro-ministro que, por impulso, despede o seu assessor de imprensa, Gonçalo Cunha. José continua a querer chegar a Pedro Soares Teixeira, seja de que forma for. A sua solução: constituir o advogado como arguido no caso da compra dos aviões, de forma a poder investigar outras atividades. No interrogatório Pedro Soares Teixeira mantém a força e a arrogância que o caracterizam. Entretanto o primeiro-ministro aprova um diploma que permite o "repatriamento" do dinheiro que saiu de Portugal ilegalmente.
José continua a investigar o atropelamento de Maria. Entretanto a criança atropelada no 1º episódio sai do coma. Jorge, sentindo-se culpado, revela ter em sua posse o CD que contém as imagens do "acidente". Mais um escândalo envolve o primeiro-ministro, que resolve readmitir Gonçalo Cunha. Pedro Soares Teixeira visita os pais e percebemos que os mesmos são usados como detentores de bens do próprio.
Neste episódio os vários personagens "recordam": Maria Amado recorda um interrail de há vinte anos, o primeiro-ministro recorda a jovem que encontrou há vinte anos num interrail. No "Banco da Família "começam os primeiros desentendimentos, mas ainda está tudo aparentemente a correr bem. Pedro Soares Teixeira tem grande atividade, desde conversas com o primeiro-ministro até decisões de "repatriamento" de dinheiro em contas no estrangeiro.
Nos balcões do "Banco da Família" os funcionários têm diretivas para a venda de fundos de investimento. O chefe de gabinete do primeiro-ministro tem uma "interessante conversa" com o Governador do Banco de Portugal sobre o "Banco da Família". Na sede a "guerra" começa entre os seus administradores. Depois de uma visita ao primeiro-ministro um dos administradores vai até à P.J. entregar documentação valiosa.
Seguimos com o "Banco da Família": por um lado a situação dos depositantes que compraram os fundos de investimento que consideraram ser seguros, por outro as decisões superiores que levam à medida de resolução do Banco. Para a afastar das investigações que anda a fazer, Jorge envia Maria Amado investigar um caso de corrupção de um presidente da Câmara, que também é o presidente do Clube de Futebol local.
José continua a investigar o atropelamento de Maria e vai até à prisão falar com o pai dela. Tenta que este lhe dê dicas sobre quem pode estar como mandante do atropelamento. Maria faz um grande trabalho de investigação sobre o presidente da Câmara, mas o mesmo queixa-se à Administração do Jornal. A conversa entre Jorge, que pretende "suspendê-la "durante uns tempos, e Maria que considera ter feito tudo correto, acaba com Maria a despedir-se do " Jornal Actual".
No Governo a situação financeira do país faz "estalar a guerra" entre o Primeiro-Ministro e a sua Ministra das Finanças. Pedro Soares Teixeira é investigado e perseguido pela jornalista e pelo investigador da P.J. Maria Amado chega até aos "Albuquerques" e leva Emílio Albuquerque a mostrar-lhe a bala que recebeu na noite do atropelamento da criança. José provoca o advogado à porta de sua casa levando-o a apontar-lhe uma arma, o que resulta na sua detenção.
O Primeiro-Ministro é informado sobre a situação do seu advogado, levando o Procurador-geral a intervir. Pedro Soares Teixeira consegue, mais uma vez, sair ileso. Maria e José encontram-se "em retiro", na casa da avó da jornalista. Jorge e Teresa iniciam um novo projeto jornalístico e querem Maria, José e Manuel como colaboradores.
Maria e José regressam a Lisboa, para se juntarem a Teresa, Jorge e Manuel. Jorge anuncia, em direto no telejornal, o lançamento do seu novo jornal digital "Jornalismo de Investigação". Os primeiros artigos são lançados. Todos os mencionados reagem. O Primeiro-Ministro anuncia ao povo português que se vai retirar. Mais tarde visita Pedro Soares Teixeira, deixando uma dica dos seus próximos passos a longo prazo: chegar a Belém e a Presidente da República. José deixa de estar suspenso e regressa à Polícia Judiciária. Pedro Soares Teixeira visita Jorge no seu apartamento.